Não faça sexo, faça amor!

(Last Updated On: 19 de setembro de 2022)

Post escrito por Francisco Alberto Madia de Souza CEO da Madia Mundo Marketing e Madia Marketing School.

“Se não tiver amor, não serei nada”. Apóstolo Paulo

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Não faça sexo com os seus supostos “padrinhos”. Tudo o que eles querem é se aproveitar de você, tirar todas as vantagens, e na maioria das vezes, humilhá-lo. Procure sensibilizar, cativar e fazer amor permanentemente com seus clientes. E para chegar até eles escolha “padrinhos” adequados e confiáveis.

Se você é uma empresa pequena e ainda deslumbrada pela possibilidade de ver seus produtos expostos nas gôndolas das chamadas grandes redes, esqueça! Tudo o que eles querem é fazer sexo sujo com você. Ainda que se borrem de medo das grandes marcas. Que pura e simplesmente cortam o fornecimento e provocam gritaria insuportável da clientela que ameaça abandonar o super ou hipermercado. Imediatamente as chamadas grandes redes se apequenam, “abrem as pernas”, mas destilam e canalizam toda a vingança sobre você, pequeno fornecedor.

De vez em quando noivas fazem sexo, por engano, pressa, bebedeira, com o padrinho. Aconteceu na China. No dia 30 de agosto de 2013, na comarca de Napo, província de Guangxi. A noiva se levantou para ir ao banheiro, no corredor do hotel. Na volta enganou-se de quarto e deitou-se na cama do padrinho. O padrinho, “amoroso”, começou a acaricia-la, e, rolou. A noiva alegou que só se deu conta do engano após o fim do ato sexual. Aos gritos acusou o padrinho de abuso sexual e, junto com o afilhado, o noivo, ingressaram com uma ação de indenização correspondente a 20 mil yuan chinês (mais ou menos R$ 7 mil). O padrinho recusou-se a pagar. Mesmo pontuando a esperteza do padrinho, a justiça chinesa o considerou inocente. Malandro, mas inocente. Segundo a corte chinesa, “a culpada foi a distraída noiva que entrou em quarto errado e manteve sexo consensual ainda que o homem não fosse seu marido”.

Com isso, pequenas e médias empresas de alimentos, higiene e beleza, limpeza, e demais produtos de consumo, passam a quilômetros de distância das grandes redes. Tudo o que querem é se aproveitar de você.

Vão sugar o pouco que têm e dar a pior exposição; e, ao invés de você promover sua marca o resultado é vê-la denegrida pela forma como é “jogada” na parte de baixo das gôndolas e com preços aviltados na condição de “produtos de combate”. Tudo o que você queria era expor sua marca num lugar nobre. Pagou um preço elevado, desproporcional, extorsivo. Arrancaram o coro de sua empresa. E agora, quando um consumidor consegue ver seu produto mais escondido do que exposto nas grandes redes, imediatamente acende nele o registro – Marca de Segunda.

Sua empresa não precisa desse tipo de “padrinho”. Repito, só querem, espertamente, é “fazer sexo” com você, como aconteceu com a descuidada noiva chinesa. Pior ainda. Na ponta do lápis, por mais que tudo dê certo – quase uma impossibilidade – não tente fechar a conta. Não fecha. Escrevo, repito, e provo:

Empresas Pequenas e Médias pagam para serem pessimamente expostas nas grandes redes. Todas, todas sem exceção, realizam prejuízo. Pior ainda, destroem suas marcas.

Apenas isso. Acordem.

 

Francisco Alberto Madia de Souza

Diretor-Presidente do MadiaMundoMarketing e Presidente da Academia Brasileira de Marketing

famadia@madiamundomarketing.com.br

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