A crise versus o poder do ponto de venda

(Last Updated On: 24 de junho de 2015)

Texto escrito por Thiago Fernandes, Account Director na agência McGarryBowen.

A nossa economia vive um momento único com um futuro incerto. Isso oferece muitos desafios ao varejo no mundo e no Brasil, especialmente.

As expectativas para o segundo semestre não são nada animadoras e o que vemos diariamente são comentários que nos desencorajam e só nos deixam mais pessimistas.

Mas se olharmos para trás em mercados onde a crise chegou primeiro, vamos ver empresas que estão saindo do momento conturbado por conta de um olhar diferente e focado.

Os Estados Unidos e o Reino Unido são exemplos de países que vêm deixando a crise para trás, usando o ponto de venda como a principal ferramenta nessa retomada.

Um bom exemplo é a Burberry. Em seu relatório anual 2013/2014, a loja de artigos de luxo observou um aumento de 17% na receita e um aumento de 8% nos lucros. O presidente da Burberry diz “uma maior integração de plataformas físicas e digitais para melhorar a experiência de marca em todos os pontos de contato”.

A marca inglesa utiliza  recursos sensoriais para aproximar o cliente do universo da marca.  500 alto-falantes e 100 monitores de vídeo estão espalhados pela loja, além de alguns dos espelhos que se transformam em telas e projetam imagens de passarela e vídeos exclusivos.

A marca inglesa utiliza recursos sensoriais para aproximar o cliente do universo da marca. 500 alto-falantes e 100 monitores de vídeo estão espalhados pela loja em Londres, além de alguns dos espelhos que se transformam em telas e projetam imagens de passarela e vídeos exclusivos.

Muito disso foi falado na NRF 2015 – NY: “A loja física volta a ser o centro das atenções”. Agora, ao longo do ano, estamos vendo isso na prática.

Prepare-se, inspire-se, observe como está seu ponto de venda e como seu consumidor está interagindo, pois a loja física não morrerá, o que morrerá é a loja estática.

 

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