Na atualidade, a gestão de marcas é fundamental para construir uma imagem forte e coerente na hora de conquistar o público. Como o mercado está cada vez mais competitivo, além da qualidade, também se torna necessário criar engajamento e admiração dos clientes.
O grande segredo, neste caso, está em compreender como o conceito da empresa, sua missão, visão e valores podem ser explicitados para que as soluções apresentadas sejam as mais adequadas ao consumo e cultura do grupo-alvo.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja neste texto como o branding ajuda no posicionamento e valores da marca. Acompanhe!
Conceito de branding
O branding é um conjunto de ações estratégicas que serve para construir e consolidar a imagem de uma marca, mais precisamente, para estabelecer a melhor forma do consumidor percebê-la no mercado.
A construção dessa percepção se relaciona com uma série de variáveis de comunicação que vão desde o logotipo, a papelaria, os anúncios, o site etc, até seu posicionamento ético, político e social diante da opinião pública.
Por esta razão, o branding tem a importante função de revelar os valores e visão da empresa, conquistando respeito e admiração do seu público-alvo, para que ela se fortaleça e cresça no mercado.
Conceito da marca
Para entendermos essa dinâmica, antes de tudo, é essencial compreendermos o conceito de marca, que vai muito além do desenho que representa a empresa (a maçã da Apple, por exemplo). A ideia de marca tem a ver com todo o repertório visual e conceitual que está por trás de uma empresa – seu nome, seu slogan, suas cores, o logo e os valores que a empresa prega e dissemina.
A marca, então, é um conjunto de valores tangíveis e intangíveis, que falam ao consumidor de forma direta: conhecer uma marca significa saber se ela é a melhor solução para determinada questão. E quanto mais forte, coerente e presente no mercado ela é, maiores são as chances de se transformar na primeira escolha do consumidor.
Público-alvo
O primeiro passo para um projeto de gestão de marcas bem-sucedido é a definição do público-alvo. Com base nisso, a empresa precisa saber com quem dialoga e, sobretudo, quais são os interesses e expectativas desse consumidor.
A partir daí, se torna mais fácil definir a linguagem e as estratégias de comunicação desta marca, e até mesmo detectar a necessidade de ajustes em seus produtos e/ou serviços para otimizar o atendimento das demandas específicas de seus clientes.
Por exemplo, se sua persona é um jovem envolvido com projetos ambientais, suas chances de sucesso serão muito maiores caso a empresa demonstre comprometimento com o meio ambiente, com o reaproveitamento e reciclagem de materiais ou com a contratação de pequenos produtores.
Diante disso, conhecer as necessidades reais do seu público em potencial é vital para que as ações de branding se tornem muito mais direcionados, a capacidade de criar identificação aumente consideravelmente e o trabalho de todas as etapas de relacionamento gerem credibilidade e fidelização.
Posicionamento
Se você tivesse que definir em poucas palavras a essência do seu negócio, qual seria? Como você quer ser percebido pelo público, qual o seu principal diferencial, o que você faz de melhor? São essas as principais perguntas que devem ser levadas em conta na construção do posicionamento da sua marca.
Dessa maneira, o mais indicado é que isso seja explorado na comunicação, nas estratégias de vendas, na imagem que vai ser construída e percebida pelo consumidor. Por isso, o conhecimento do seu negócio é o primeiro passo – e definidor do seu sucesso!
Resultados
Campanhas de branding são realizadas para otimizar métricas nada concretas como números de conversão e de vendas. Seus resultados dizem respeito ao reconhecimento, posicionamento e visibilidade da empresa.
O branding define estratégias para a criação de laços de afeto que possibilitam que o consumidor conheça e se reconheça em uma marca; que tenha sentimentos positivos e valorosos sobre seus produtos, serviços, campanhas publicitárias etc. Mas como medir o intangível?
Neste caso, as avaliações de resultados podem ser realizadas à partir das seguintes métricas:
- consciência = percentual de novos visitantes;
- consideração = demonstração de intenção de compra;
- conversão = efetivação de compra;
- fidelização = recorrência na efetivação de compras.
Portanto, é possível concluir que medir campanhas de branding é importante e acessível.
O trabalho de gestão de marcas
Para tirar as ideias do papel, o mais importante é usar o conhecimento sobre as preferências do público-alvo e os objetivos da empresa no mercado para encontrar o meio de comunicação que traga melhores resultados. Então, agora falta entender como definir os objetivos da marca, certo?
Como toda boa prática, inicie traçando um plano objetivo que tenha começo, meio e fim, juntamente com um processo sistemático de avaliação que qualifique com exatidão os resultados positivos e negativos. Isto permitirá correções durante o andamento dos processos e evitará a perda de tempo e dinheiro.
Veja, a seguir, alguns conceitos básicos para a estruturação do trabalho.
- Cognição: encontre soluções racionais, que sejam viáveis e interessantes, e atendam as demandas do seu público no momento certo.
- Emoção: emocione e gere encantamento para alcançar resultados cada vez melhores.
- Linguagem: desenvolva uma identidade coerente com a missão, a visão e os valores da empresa mas que seu público entenda.
- Ação: desenvolva as ações garantindo que as mensagens cheguem sem ruídos.
Consistência
A consistência de um marca precisa estar no seu DNA para trazer credibilidade.
Pense, por exemplo, no trabalho desenvolvido pela Coca-Cola. Até mesmo quando a embalagem foge do tradicional vermelho, a identificação permanece por conta da positividade que ela imprime no relacionamento com seu cliente. Pode mudar a embalagem, a cor, mas a positividade estará sempre presente como gancho prioritário.
Manter a mesma imagem em todas as ações vai nortear as decisões de compra e otimizar a divulgação pelo famoso boca a boca.
Flexibilidade
Essa questão costuma ser bastante discutida na postura das empresas hoje em dia. Isso porque o equilíbrio entre disciplina e um clima mais descontraído na relação com os colaboradores conta muitos pontos.
Por mais que o seu segmento de atuação seja voltado para serviços burocráticos, difundir uma imagem rígida pode gerar uma percepção de que o negócio gira apenas em torno de números.
Dessa maneira, o equilíbrio entre a rigidez e a flexibilidade deve estar presente nas ações de branding.
Em alguns casos dessa natureza, uma boa dica é criar estratégias como testes para identificar o que funciona e o caminho certo a seguir. Lembre-se que quando se trata de marketing, não existe nada cravado em pedra que não pode ser alterado.
Lealdade
Toda empresa deseja ter consumidores fiéis que sejam engajados com o serviço ou o produto oferecido. Mas para que isto seja possível é essencial manter a coerência e a lealdade para gerar confiança.
Mesmo que muitas vezes não seja fácil, o branding existe justamente para ajudar a empresa a passar por situações intrincadas, sair da caixinha e criar uma marca repleta de fãs.
Isso mesmo! Ele é capaz de transformar seus seguidores em consumidores que interagem com frequência e, sucessivamente, em fãs que aguardam ansiosos pelos lançamentos.
Materiais de apoio
Use a identidade visual e os valores da sua empresa em diversos materiais como folders, cartões de visita, assinaturas de e-mails, adesivos e materiais de papelaria. Não cometa o erro de deixar tudo no universo online e se esquecer do dia a dia com networking.
Defina uma programação de ações que associe seu negócio à qualidade, e aproveite datas comemorativas — aniversário da empresa, dia das mães e final de ano — para ganhar um lugar na memória do consumidor.
Tenha sempre em mente que a gestão de marcas destacará seu negócio da concorrência, usando estratégias eficientes que transformam clientes em admiradores.
Gostou deste artigo? Então assine nossa Newsletter e fique por dentro de outras novidades exclusivas.
