Experimente e Assuma Riscos

(Last Updated On: 11 de novembro de 2016)

* Texto escrito por Wilson Mileris, em 02/01/12 http://mileris.wordpress.com/

 

Para realizar paixões e concretizar sonhos, é preciso ser heterodoxo. É preciso ser um dissidente. Todos os casos de sucessos pessoais que vemos ou ouvimos, falam da necessidade de assumir riscos com ideias ousadas. Nada de grande e de novo se consegue fazendo as coisas da forma como sempre se fez. É preciso experimentar novas estratégias, nunca dantes testadas. É preciso libertar-se da camisa-de-força das normas pétreas, e realizar coisas que julgamos impossíveis.

Ainda estamos no início do ano, e você tem de arriscar-se a sair dos limites que impôs a si mesmo. Para realizar coisas extraordinárias no seu departamento, na sua organização ou no seu negócio, é necessário ter uma grande disposição para experimentar e assumir riscos a partir de novas ideias. Para criar um clima em que a norma prevalecente seja experimentar e assumir riscos, você como líder, deve pensar grande mas começar pequeno. Sonhe em atravessar esse imenso universo para procurar algum mundo novo, mas comece devagar, com algumas excursões curtas, para testar suas teorias e capacidades. Um velho provérbio africano aconselha: “Nunca meça a profundidade da água com ambos os pés”.

Uma tarefa sumamente importante para qualquer líder é identificar e remover os constrangimentos auto impostos e as convenções organizacionais que bloqueiam a inovação e a criatividade. Inovar é arriscar. Você, como líder, deve reconhecer que a falha é um fato necessário para uma vida inovadora. Em vez de puni-la, encoraje-a; em vez de se sentir culpado pelas falhas, aprenda com elas; em vez de impor mais regras, estimule a flexibilidade. Lembre-se que os líderes são experimentadores. Eles experimentam novas abordagens para todos os problemas.

Outra ideia é antecipar a visão dos problemas potenciais. Funciona assim: quando sua equipe se reunir para dar início aos novos projetos, encerre a reunião fazendo de conta que consulta uma bola de cristal, e diga: “Estou vendo o que vai acontecer daqui a seis meses. As notícias não são boas. Apesar de nossas expectativas o projeto fracassou. Como será que isso aconteceu?” Dê três minutos aos membros da equipe para fazer uma simulação mental e peça que escrevam por que acham que seu projeto falhou.

Quando visualizamos o futuro que desejamos para nós e para os outros, e quando pensamos seriamente no legado que queremos deixar, temos maior probabilidade de dar o primeiro passo nesse sentido. Vislumbrar o futuro não é como consultar uma bola de cristal. É prestar atenção às pequenas coisas que ocorrem à nossa volta e ser capaz de identificar padrões que apontam para o futuro.

 

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