As 6 ideias ativistas que estão no topo das tendências

(Last Updated On: 24 de abril de 2018)

As ideias ativistas se transformaram em verdadeiras tendências. Os movimentos vão muito além das redes sociais e alcançam também o posicionamento de marcas no universo corporativo. Se a imagem da companhia não for bem cuidada, o público pode não se identificar de forma correta com seus valores.

O potencial das políticas sociais mostra a importância de lutar por uma causa. Ativismo em seu significado literal representa o engajamento para transformar uma realidade. Assim, a vida e a cultura de um povo costumam ser diretamente influenciadas pelos assuntos abordados em longo prazo.

Quer saber mais? Mostramos, a seguir, 6 movimentos ativistas que estão em destaque em diferentes segmentos. Acompanhe!

1. Empresas mais humanizadas

Ajudar a defender uma causa agrega muito valor ao conceito de uma empresa. As pessoas buscam marcas humanizadas e próximas de suas preferências. A identificação com o público-alvo é uma importante estratégia de fidelização.

Outra vantagem é o engajamento virtual, pois o conteúdo produzido com um posicionamento coerente rende compartilhamentos espontâneos. E o ativismo corporativo envolve todos os tipos de negócios.

Um bom exemplo são as empresas do segmento de beleza, que reduziram o excesso de truques nas campanhas para deixar as modelos impecáveis. Depois de várias manisfestações contrárias, elas agora usam imagens de mulheres reais, que têm problemas comuns.

O segredo é mostrar que não existe perfeição nem mesmo no mundo dos famosos. Todo o planejamento deve ter como base a transmissão de ideias que estejam relacionadas com o produto ou serviço.

2. Direitos LGBT

A inclusão do marketing ativista ligado ao movimento LGBT está em alta entre marcas de diferentes segmentos. Apesar de ser uma estratégia relativamente nova no Brasil, a prática existe desde os anos 1980 nos Estados Unidos e na Europa.

Por aqui, a tendência tem sido destaque nos últimos anos e abre espaço para novos consumidores. O ponto alto envolve a grande representatividade na própria comunidade, que é atuante em todos os meios de comunicação.

Por isso, instituições engajadas com as etapas da política social são vistas de forma especial em longo prazo. A questão precisa ser abordada com bastante elegância de acordo com as preferências do público-alvo para trazer resultados positivos significativos.

Atualmente, diversidade é uma das palavras mais usadas em diferentes ambientes. É muito importante encontrar um equilíbrio na hora de abordar a questão: caso contrário, alguns projetos podem ser vistos como oportunistas em momentos de grande debate sobre relações homoafetivas, por exemplo.

3. Campanhas antirracismo

As campanhas voltadas para a diversidade também são tendência. A prática inclui as ações antirracismo e a preocupação de incluir representantes de diferentes etnias. O debate sobre preconceito racial, especialmente contra os negros, ganhou outros olhares com a popularização do tema nas redes sociais.

Com isso, as empresas mudaram sua forma de interagir com o público para ampliar seu alcance. O mais importante é lembrar que o assunto precisa ser levantado também fora do Dia da Consciência Negra, quando a publicidade está diretamente voltada para o significado da data.

As crianças são parte importante do movimento: nos últimos anos, o mercado de brinquedos dominado por bonecas brancas foi duramente questionado. A indústria do entretenimento tem, claramente, mudado o posicionamento para adotar o ativismo político.

O lançamento do filme Pantera Negra, em fevereiro de 2018, é uma prova da alteração de valores. A história traz um super herói negro em um novo universo lúdico que atinge diretamente os pequenos. Outro destaque são as atrizes da trama que usaram o cabelo completamente natural durante as gravações.

4. Empoderamento feminino

O ativismo feminino é outro destaque recente. A mudança de comportamento pode ser vista em diferentes áreas, como as indústrias do cinema e da moda, o universo corporativo e o jornalismo. No mercado de trabalho, por exemplo, a diferença entre os salários de homens e mulheres é alarmante.

Os números refletem os problemas de uma sociedade machista. Entre as questões mais discutidas estão a violência doméstica e o assédio sexual. Para apoiar o movimento, times de futebol estampam em seus uniformes o número de telefone que atende mulheres e campanhas televisivas abordam o assunto de forma direta.

Em 2015, marcas tradicionais mostraram às consumidoras o valor de aprender a se amar e vencer limites. Uma propaganda da boneca Barbie, da Mattel, mostrou uma mensagem clara afirmando que a mulher “pode ser o que quiser”. A boneca já havia sido muito criticada por incentivar padrões irreais de beleza.

5. Projetos antibullying

Muitas crianças passam por bullying nas escolas. Os casos de tiroteios e agressões aparecem com frequência nos noticiários do Brasil e do mundo. Além de chocante, a morte em locais destinados ao aprendizado levanta uma preocupação constante da sociedade com a saúde mental dos jovens.

Os atos de perseguição, antigamente tratados como brincadeiras por muitos, recebem a atenção de movimentos ativistas dedicados. A discussão aparece com força total em empresas modernas e com público abrangente, como a Netflix, o Facebook e o Cartoon Network.

O intuito é conscientizar sobre as diferenças entre as pessoas e a autoaceitação. O processo provocado pelo sofrimento com as agressões pode aumentar a possibilidade de suicídios e depressão. Um dos pontos altos para o sucesso da campanha é a prevenção com ações direcionadas para o público correto.

6. Indústria vegana

O tema ainda é polêmico nas rodas de conversas entre amigos, mas o veganismo é tendência. Ele se transformou em um movimento forte que vai além da relação com os alimentos. Quem é adepto desse estilo de vida, não come nem usa produtos fabricados com derivados de origem animal.

A partir da conscientização sobre o assunto, surgiram muitas marcas de cosméticos veganos. A fatia de mercado interessada não só se tornou ativa como também encabeça movimentos ativistas que têm, entre suas bandeiras, o fim dos testes em animais.

Essas são algumas das principais ideias ativistas que estão no topo das tendências. Para se aproximar do consumidor de forma verdadeira e criar um relacionamento positivo, as empresas investem em valores: de preferência algo relacionado ao posicionamento de mercado e ao serviço ou produto oferecido. Assim, a credibilidade do público-alvo é ainda maior.

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