A primeira coisa que você tem de pensar após definir o público que quer atingir com seu brinde é: que tipo de experiência eu quero transmitir?
Alguns anos atrás recebi uma caneta com design europeu em um estojo de camurça e com a gravação do meu nome em baixo relevo. Super elegante, não é mesmo? Mas você quer saber por que não uso esta caneta? A gravação é tão grande que tenho a impressão de estar tirando um outdoor do bolso. E olha que eu não estou falando da marca da empresa, é o meu nome.
Lógico que se você está comprando uma quantidade expressiva de brindes de baixo valor unitário, as regras são mais flexíveis e a marca pode se destacar mais. Entretanto, em produtos de maior valor unitário, discrição é a palavra chave. Alguns fornecedores de brindes na Europa estão gravando o logotipo das empresas na parte interna de mochilas ou sacolas de tênis. Afinal, o objetivo não é transformar seu cliente em um painel promocional ambulante e sim cativá-lo. E para isso você não precisa gritar a sua marca para lembrá-lo quem deu o brinde. Isto é dispensável e muitas vezes contraproducente.
Pense no tipo de experiência que você quer oferecer, a embalagem, a gravação, a logística de entrega e o momento que isso será efetivado formam uma experiência única que pode ser potencializada ou não.
Em uma ocasião recebi duas taças de cristal de uma importadora de vinhos. Um presente incomum e muito simpático. Mas porque não esqueci mais essa experiência uma vez que a marca estava gravada discretamente apenas na embalagem? É que o produto foi entregue por um sommelier com hora marcada no meu escritório, acompanhado de um champanhe geladinho que foi degustado na hora. Dá para esquecer essa experiência?
