Inovações na área promocional

(Last Updated On: 4 de agosto de 2022)

 

Esses dias, ao participar do 1º Congresso de Live Marketing promovido pela AMPRO fiquei  entusiasmado com a nova abordagem do setor e as propostas que foram colocadas. Muitos poderão dizer que tudo o que se apresentou de novo já existia ou já havia sido aplicado anteriormente, mas não é esse o foco. O Marketing Promocional estava contaminado por siglas  depreciativas do setor, forjadas por agências de comunicação como a designação  BTL ( bellow the line) que significa abaixo da linha. E isso não fortalecia  o setor nem os players que nele atuam. A AMPRO teve de se reinventar e muita coisa nova virá por aí, a começar pelo desaparecimento da designação Marketing Promocional.

Na realidade, não é somente o setor promocional que está se reinventando. Todas as empresas em maior ou menor grau estão enfrentando enormes  desafios para entender os anseios do consumidor e como transformar isso em resultados para as marcas.

Temos uma relação histórica na qual as inovações  sempre provém dos países  desenvolvidos, entretanto, em 2013 pela primeira vez os países emergentes terão um PIB maior que o dos países desenvolvidos. E  isto deverá despertar o incipiente fluxo de inovações locais,  assim como já acontece em alguns países como a Coréia e Israel.

E nós, o que estamos fazendo no Brasil? Que inovações estamos forjando? Onde está a criatividade do brasileiro?

Em 2014 receberemos milhares de pessoas do mundo todo ansiosas por consumir o design brasileiro, nossas cores,  nossa cultura. E como estamos nos preparando? Encomendando produtos na China com a bandeira do Brasil? É isso que as pessoas irão procurar? Parece que os grandes patrocinadores da Copa não se atinaram para isso e é provável que vejamos uma enxurrada de itens importados,  que nada tem  a ver com nossa cultura.

A acomodação gerada pela confortável importação de brindes da China inibe o espírito empreendedor do setor, transformando estes itens em commodities sem valor e sem diferencial competitivo.

Precisamos estimular os fornecedores locais a desenvolverem  produtos que valorizem a nossa cultura, criando itens que tenham a personalidade brasileira. E isso não vai acontecer se ficarmos com os braços cruzados.

Está na hora de nos conscientizarmos que somos nós os únicos responsáveis pelo nosso futuro. Posturas individualistas visando ao lucro fácil não nos levarão muito longe.

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