Marcas Famosas

(Last Updated On: 11 de novembro de 2016)

 

Conforme falei no meu último post, o maior patrimônio que uma empresa pode ter é a sua marca. Para dar alguns insights para quem está criando ou re-criando uma marca e também para os curiosos de plantão, trago alguns exemplos de marcas bem sucedidas que foram criadas por meio de alguns mandamentos citados anteriormente.

 

 

TAM – Inicialmente denominada Transportes Aéreos Marília, em meados de 1976 adaptou sua marca para TAM, uma opção de sucesso, que claramente optou por um nome simples e curto. Sendo assim, facilmente fixado na cabeça de seu público.

Essa foi e ainda é uma tendência de muitas empresas, que com o passar do tempo optaram por abreviações de seus nomes, como por exemplo: P&G (Procter & Gamble), BMW (Bayerische Motoren Werke, ou Fábrica de Motores da Bavária), CNN (Cable News Network, ou Canal de Notícias a Cabo), FIAT (Fábrica Italiana de Automóveis de Turim), LG (Lucky Goldstar), IBM (International Business Machines, ou Máquinas de Negócios Internacionais), entre outras.

O Amaciante Confort é um produto da Unilever e possui um nome que traz um sentimento positivo em relação ao produto, visto que sua função é deixar as roupas confortáveis e macias. O mesmo acontece com o Amaciante Fofo, também da Unilever, que transmite o mesmo tipo de emoção ao consumidor.

A Casa das Alianças possui um nome extremamente associativo e sugestivo. Dentro do seu ramo de atuação, certamente ela é sempre a primeira a ser lembrada, assim como a Casa do Pão de Queijo. Porém, é preciso cuidado com esses tipos de nome, pois de certa forma ele acaba limitando uma extensão da marca para outros segmentos de mercado.

Um outro tipo de associação, só que menos direta, é o caso do Bombril, onde é feita uma associação com a sua função de dar brilho em materiais de metal. Associação similar que também é feita no Limpol, detergente desenvolvido pela mesma empresa.

O francês Marcel Bich, ao ver a marca que levava seu sobrenome crescer internacionalmente, principalmente para os Estados Unidos, reformulou o nome de sua marca para BIC, afim de que ela não fosse confundida com a palavra “bitch” (palavrão em inglês), que certamente não agregaria uma boa conotação no seu uso internacional.

Um caso curioso de adaptação foi o da montadora chinesa Changan, que ao trazer seus veículos para o Brasil, adaptou o seu nome para Chana, com o objetivo inicial de adaptar o nome ao mercado local. Porém, não se atentou para o significado que essa palavra possui no país e, posteriormente, anunciou seu reposicionamento de marca para Changan do Brasil.

Espero que esse post sirva de inspiração para quem está reformulando a sua marca e caso você conheça algum case interessante, compartilhe com os demais leitores nos nossos comentários, toda ideia será muito bem-vinda!

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