Tempos de Parkour em marketing

(Last Updated On: 1 de março de 2016)

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Texto escrito por Francisco Alberto Madia de Souza, Diretor-Presidente do MadiaMundoMarketing e Presidente da Academia Brasileira de Marketing.

Vivemos tempos de Parkour. Parkour em nossas vidas. Parkour no marketing e nas empresas. Não existe tempo. O tempo é agora. Mais que decidir rápido, agir mais rápido ainda. Sem tempo para os caminhos convencionais. Eficiência? Esquece, Eficácia, insuficiente. Parkour!

Criado na França por David Belle, o Parkour, mais do que uma atividade física, uma disciplina, um jeito de ser, pensar e agir. Viver e superar todos os obstáculos pelo caminho como se vivêssemos em estado de permanente emergência. E é assim. Assim que nos encontramos, até o dia em que as águas do admirável mundo novo, plano, líquido e colaborativo acalmarem. Até lá, Parkour.

Agora somos traceurs ou traceuses. Movemo-nos da forma mais rápida possível e na maioria das vezes por caminhos inusitados, não convencionais. Saltamos muros, pulamos valetas, descemos pelo corrimão, confiamos 100% em nosso instinto, ainda que a prática nos recomende não fazer.

A palavra Parkour é originária do método adotado por Georges Hébert, “parcours du combattant”, para o treinamento militar nos Estados Unidos. Já seus praticantes, traceur e traceuse, são derivados do verbo tracer – traçar -, fazer da forma mais rápida possível.

Você pratica o Parkour em qualquer lugar e todo o equipamento necessário é calça e camiseta leves e tênis macio de sola reta. Opcionais são por sua conta e risco. Para não se arrebentar e seguir adiante o Parkour proporciona um quase que imediato conhecimento do corpo e da mente. Desenvolve força, resistência, coordenação motora, concentração, força de vontade, determinação e coragem. Tudo o que precisamos, pessoas e empresas, neste momento de travessia do velho para o novo, da indústria para os serviços, do vertical para o horizontal, do hierárquico para o colaborativo.

Desafio – preservar-se, sair vivo do outro lado. Segundo os adeptos do Parkour, “é ridículo procurar liberdade e acabar quebrado numa cadeira de rodas”. E da mesma forma que seus praticantes na paisagem urbana, profissionais e empresas precisam caprichar no Landing – aterrissagens seguras e com amortecimento evitando lesões articulares; Balance – equilíbrio em todos os movimentos; Cat Balance – equilíbrio nos movimentos mais radicais à semelhança dos gatos; Underbar ou Jump Through – nem sempre a melhor decisão é saltar; muitas vezes, passa-se por baixo, caminha-se pelas frestas; Roll – cair rolando e amortecendo a queda; e mais, Climb, Vault, Cat Leap, Drop Kitty, Gap Jump, Muscle Up, Tic Tac…

O que o praticante do Parkour busca, no fundo, é “conhecer seus limites para poder expandi-los”. A permanente busca da superação. Aproveitar ao máximo e mais suas competências específicas como melhor caminho para superar seus concorrentes. Deslocar-se de um ponto a outro da forma mais rápida – eficaz – possível. Independentemente da suposta segurança dos meios e caminhos.

Agora é assim. Pessoas e empresas.

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