Tendência que veio para ficar

(Last Updated On: 11 de novembro de 2016)

 

Sempre lemos sobre algumas especulações e previsões de tendências futuras, entretanto, é interessante analisar também aquelas tendências mais antigas que vieram de forma tão sutil e que estão ganhando força e espaço, se consolidando no ambiente de marketing.

Acompanhando alguns movimentos que tiveram início em 2011 e devem continuar com força total em 2012, temos o processo de humanização das marcas. O que isso significa? As marcas estão mais abertas, conversam mais com o público e transmitem uma imagem menos artificial e comercial, ou seja, estão mais preocupadas com a transparência e passíveis de falhas.

Para os consumidores, as marcas que souberem admitir seus erros e melhorar atitudes, serão admiradas, pois se demonstram mais honestas a respeito de suas fraquezas e apresentam maturidade, gerando empatia.

Além dessa valorização, percebe-se o crescimento da troca por descontos, por exemplo. A busca por pechinchas e ofertas cresceu, principalmente com os sites de vendas coletivas e comparativos de valores. Esse fenômeno está relacionado à emoção que o consumidor sente, como se estive à caça, e a sensação de esperteza, pois dá ao comprador a certeza de que está pagando o melhor preço pelo melhor produto ou serviço. Buscando atender essas necessidades as marcas trabalharão mais intensamente na personalização e esquemas de fidelidade.

Por fim, continuam em alta as formas rápidas de pagamento, com redução do uso do dinheiro vivo. Mais do que a conveniência oferecida no serviço, empresas devem incentivar a prática utilizando sistemas de recompensas e ofertas. Os pagamentos móveis geram históricos de compra e informações estratégicas que a compra em dinheiro não permite, sem a necessidade do preenchimento de um cadastro.

Novos programas de recompra pelas marcas, esquemas de troca, oferecerão opções inteligentes e convenientes para os consumidores dispostos a juntar pontos para conseguir descontos ou obter um produto melhor, além de aliviarem preocupações ambientais, como já estamos vendo no caso de devoluções de embalagens e reabastecimento de produtos novos.

Concluindo, o marketing deve ser responsável pelo controle das marcas, prezando em modernizar, simplificar, integrar e envolver.

Não se trata só em engajar o cliente, mas lutar para conseguir o interesse e a interatividade dele. Investir na construção de relacionamentos autênticos, mais do que no desenvolvimento de novos produtos, ao passo que os clientes ganharão maior controle nesta relação.

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